Hoje, no Brasil, o câncer de colo do útero é o 2o que mais mata mulheres entre 20 e 49 anos.
A campanha Março Lilás tem como objetivo conscientizar sobre o câncer do colo de útero.
O papilomavírus humano (HPV) é uma infecção sexualmente transmissível (IST) bastante comum, que pode afetar tanto homens quanto mulheres, especialmente indivíduos sexualmente ativos.
O vírus HPV é transmitido de pessoa para pessoa por meio do contato direto durante os contatos vaginal, anal ou oral.
Diferente de outras infecções, os sinais do HPV podem aparecer anos após a infecção inicial. Entre os principais sintomas está o surgimento de verrugas genitais, que podem variar em tamanho e aparência
Sintomas
A fase inicial pode ser assintomática, mas, os sintomas aparecem conforme a localização e a extensão da doença. Corrimento vaginal amarelado e odor desagradável, até mesmo com sangue, sangramentos menstruais irregulares, dores em região baixo ventre e sangramento após relação sexual são alguns sintomas.
Anemia, dores pélvicas com intensidade forte, dores na região lombar, alterações miccionais e no hábito intestinal são outros sintomas que aparecem em estágios mais avançados.
Como prevenir o contágio pelo HPV?
Como muitas pessoas não sabem que estão infectadas pelo HPV, em muitos casos elas acabam espalhando o vírus sem saber. Por isso é tão importante falarmos de prevenção.1
Atualmente, uma das formas mais eficazes e seguras de prevenir o HPV é através da vacinação, que é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Pessoas que vivem o HIV, como crianças e mulheres, também podem ser vacinadas.1
Quando você é vacinado(a), não está apenas se protegendo de algumas cepas desse vírus, que podem até causar alguns tipos de câncer, mas também ajudando a prevenir a disseminação do vírus para outras pessoas.1
Além disso, existem outras formas de prevenir o contágio, através de atitudes como:
Exames preventivos: o papanicolau é um exame ginecológico e preventivo comum, usado especialmente para identificar lesões localizadas no colo do útero.1
Preservativo: o uso adequado durante todos os contatos sexuais pode diminuir as chances de contrair o HPV e o uso de preservativos externos ou internos é sempre indicado para pessoas sexualmente ativas.1
Porém, como o vírus também pode estar presente em regiões do corpo que não são cobertas pelos preservativos, o uso deles não impede totalmente uma infecção.1
O que acontece caso o HPV não seja tratado?
Na maioria das vezes, o HPV é inofensivo e desaparece do organismo. Contudo, alguns tipos de infecção podem causar verrugas genitais ou alterações nas células que podem eventualmente evoluir para cânceres.
As verrugas genitais geralmente aparecem como uma pequena saliência ou grupo de saliências na área genital. Elas podem ser pequenas ou grandes, elevadas ou planas, ou em forma de couve-flor. Um(a) profissional de saúde geralmente pode diagnosticar as verrugas observando a área genital.1
Um dos principais riscos associados ao HPV é o desenvolvimento de câncer cervical, o quarto tipo de câncer mais letal entre as mulheres em todo o mundo. Quase todos os casos dessa doença são causados pelo HPV.1
Como tratar o HPV?
Existem tratamentos para as verrugas genitais que incluem medicamentos tópicos, como cremes e pomadas, e procedimentos cirúrgicos, incluindo congelamento, excisão e remoção a laser. Contudo, mesmo com o tratamento, as verrugas podem retornar tempos depois.1
Para saber mais sobre vacinação, prevenção e outros assuntos pertinentes ao HPV, clique aqui.
Este material informativo não substitui a conversa com um médico, pois apenas esse profissional poderá orientá-lo(a) sobre a prevenção de doenças e o uso adequado de medicamentos. Não tome nenhum medicamento sem ter recebido orientação médica.
Fonte: MSD
Referências